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Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
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Na última terça-feira (10), deputados do Partido Liberal (PL) cobraram do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos), a decisão de encaminhar a cassação do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) diretamente pela Mesa Diretora, e não por votação em plenário.
Durante a sessão, o deputado federal André Fernandes (PL-CE) subiu o tom e criticou Motta em discurso no plenário.
“Hoje estou aqui como o deputado federal mais votado do Ceará, representando o Nordeste, que é terra de cabra macho, não de cabra frouxo; frouxo que tem medo de juiz, de Supremo Tribunal Federal. Vamos dizer ‘não’ à ditadura da toga e ‘sim’ à nossa Constituição Federal”, declarou.
Hugo Motta rebateu a declaração e defendeu uma postura equilibrada da presidência da Câmara.
“Presidir esta Casa é ter equilíbrio. Talvez, se eu agisse como Vossa Excelência sugere, não teríamos um parlamento, mas um ringue. Não funciono no grito. Não será com insinuações que mudarei minha conduta. Continuarei tratando todos com respeito”, afirmou.
Após o embate, Hugo Motta voltou atrás e anunciou que o processo de cassação de Zambelli será decidido em votação no plenário da Câmara.
Repercussão na Paraíba
O episódio teve repercussão na Paraíba. O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) elogiou o colega André Fernandes e afirmou que o discurso “lavou a alma” da bancada conservadora.
“Não tenho nada pessoal contra Hugo Motta, mas como presidente de um dos maiores poderes do país, ele precisa se posicionar diante dos abusos do STF. O deputado André Fernandes disse o que muitos gostariam de dizer. Não defendo o termo ‘frouxo’, mas as promessas não cumpridas e a postura de omissão têm enfraquecido o parlamento. Precisamos nos impor”, destacou.
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